Operational Guide to Stabilize, Standardize and Increase Power Plant Efficiency

Vieira, L. W., Marques, A. D., Duarte, J., Zanardo, R. P., Schneider, P. S., Viana, F. A. C., Silva Neto, A. J., Centeno, F. R., Hunt, J. D. e Siluk, J. C. M., Operational Guide to Stabilize, Standardize and Increase Power Plant Efficiency, Applied Energy, Vol. 315, pp. 118973.1-12, 2022.

Sistemas de engenharia complexos, como usinas de energia, oferecem seu melhor desempenho ao operar em uma faixa projetada de alguns parâmetros prioritários. No entanto, a operação de campo pode se desviar das condições de projeto, e novas referências devem ser identificadas. As ações para uma operação de alta qualidade podem ser apoiadas por uma modelagem fina, o que ajuda a construir ferramentas de apoio à decisão. O presente trabalho propõe uma estratégia de padronização para a operação de uma usina a carvão baseada em uma abordagem de projeto de experimento, parcialmente testada no local e finalmente realizada com modelos substitutos construídos sobre um banco de dados de 2 anos de duração. As Redes Neurais Artificiais e os Balanços de Massa e Energia (M&Es) são usados para representar o gerador de vapor da usina e seu subconjunto de moinhos, que é o núcleo de um guia operacional para aumentar a eficiência do sistema em operação real. Fluxos de ar primários e secundários, temperatura de saída de carvão pulverizado, velocidade do classificador dinâmico, fluxo de ar primário, excesso de O2, pressões de ar primárias e secundárias são os sete fatores controláveis selecionados como os mais relevantes entre um extenso conjunto de parâmetros, capaz de realizar manobras eficazes. A aplicação do guia operacional indica combinações de faixas dos sete parâmetros controláveis que permitem alcançar eficiência do gerador de vapor dentro da faixa de 84,0% a 88,92%. A metodologia proposta visa também melhorar as condições seguras e estáveis para um sistema que passa por uma operação diferente daquela prescrita pelo projeto original. Os resultados do estudo de caso mostram uma oportunidade de aumentar a eficiência em até 2,28% durante a operação, o que representa uma redução no consumo de carvão em 3,1 t/h e acima de 6% nas emissões de CO2.

DOI: https://doi.org/10.1016/j.apenergy.2022.118973